quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sociedade suicida

     Acidentes nucleares, ciclistas atropelados sem motivo, pessoas mortas pelos próprios amigos e parentes, destruição de patrimônios públicos, surgimento de drogas cada vez mais perigosas... Podemos afirmar que o mundo está um caos e que a solução para os problemas que surgem (que aliás vêm se multiplicando de forma impressionante e assustadora) parece impossível ou no mínimo improvável.
     E depois o ser humano quer bota a culpa em que? Deus. Ah, porque Deus isso, Deus aquilo... Poxa! Quando é que vamos entender que a culpa cabe somente a nós, a sociedade? Deus não interfere em nada de ruim que acontece no mundo, tudo isso é culpa nossa. Não é Deus que está matando pessoas sem motivo, não é Deus que está criando as drogas, não é Deus que está destruindo o planeta. Somos nós. Então porque a obrigação de salvar a humanidade seria de Deus? Quem tem que achar uma saída para o problema foi quem o causou, ou seja, nós. Ninguém além de nós.
     Mas não são todas as pessoas que agem dessa forma. Hoje em dia vemos gente que se mobiliza por motivos não-lucrativos, apenas em benefício do futuro (e do presente) da humanidade. Uma pena que esse número de pessoas seja tão pouco relativo ao montante que existe no planeta, pois se fosse maior, as mudanças propostas por eles, os movimentos promovidos e outras coisas poderiam realmente serem postos em prática.
     Em oposição a isso também, o número de pessoas negativas vem crescendo cada vez mais. A cada dia que passa, a cada novo problema que surge, a cada tragédia que acontece, vemos mais e mais pessoas aderindo ao lado do comodismo, da desistência pela luta contra essa sociedade auto-destrutiva. E essas pessoas passam a contagiar as outras de forma irreversível, fazendo com que elas realmente creiam que tudo está perdido nesse mundo insano. Mas nem tudo está. Pode ser que não fiquemos vivos para resolver todos os problemas do mundo, mas se ao menos começarmos e passarmos a transmitir essa ideia de que o mundo (e a sociedade suicida) pode ser salvo, nossos filhos, netos e bisnetos poderão continuar esse trabalho e afinal conseguir tornar o mundo um lugar bom de se viver. Pois se não conseguimos viver em um mundo perfeito, porque não tentamos fazê-lo para quem ainda está por habitá-lo?

JL

sábado, 18 de junho de 2011

Quem copia quem?

     Depois de tanto tempo sem postar nada (nada mesmo), faço um post que representa uma revolta minha em relação à música brasileira, mais especificamente à da região Nordeste, mas não quero parecer preconceituoso com a música da região. Somente me envergonha e me revolta o fato de que grande parte das músicas brasileiras são na verdade plágios descarados. Quem nunca ouviu uma pessoa dizer (ou quem nunca disse) ao escutar uma música de rock americana assim: "Olha, copiaram aquela música daquela banda de forró!"? Na verdade é o contrário. Bandas brasileiras constantemente fazem plágios de músicas internacionais (principalmente rock), geralmente estragando a música original.